Palestina | Governo israelense agiliza aprovação de moradias nos assentamentos da Cisjordânia

ISRAEL: Isaac Herzog | PIB: 407.101 US$ | Localização: Oriente Médio, na fronteira com o Mar Mediterrâneo, entre o Egito e o Líbano | Países fronteiriços (6): Egito 208 km; Faixa de Gaza 59 km; Jordânia 327 km (20 km estão dentro do Mar Morto); Líbano 81 km; Síria 83km; Cisjordânia 330 km | Litoral: 273 km.fonte:factbook.cia,países.ibge,foto:nato.int

Por: ATUALIDADES Internacionais | 20 junho 2023 | 11h05

Desde 1940 o movimento sionista defendia a criação de um Estado judeu na Palestina, em reposta ao Holocausto. Sete anos mais tarde, a Organização das Nações Unidas apresentou o Plano de Partilha da Palestina entre árabes palestinos e israelenses em duas regiões. Os 700 mil judeus que viviam na região receberam 57% do território - 14.500 km2 - acolhendo a Resolução da ONU e formando o Estado de Israel, por outro lado, os 1,3 milhões de árabes receberam 43% - 11.500 km2 - rejeitando a decisão.

Com a proclamação do Estado Unilateral da Palestina pela Organização de Libertação Palestina O.L.P, em 1988, a cidade de Jerusalém que estava sob o controle ilegal da Israel foi designada como a capital da Palestina tornando a realização deste ato apenas um gesto simbólico. Hoje a Palestina é um território não contínuo composto pela Cisjordânia ocupada por Israel, incluindo Jerusalém Oriental, e a Faixa de Gaza.

Neste domingo (18), o governo de Israel designou uma autoridade pró-assentamentos para a Cisjordânia reduzindo a burocracia no processo de aprovação de moradias nos assentamentos para uma única aprovação, momento em que pretende construir 4.500 casas. O Ministro das Relações Exteriores e Expatriados do Estado da Palestina, Riyad al-Maliki, em Ramala na Cisjordânia, condenou a decisão do governo israelense e convocou a comunidade internacional para "tomar as medidas práticas necessárias para forçar o governo israelense a interromper suas medidas unilaterais ilegais".